sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A prova... prova alguma coisa?!

Olá a todos,

neste últimos tempos tenho refletido muito a respeito de como são feitas as avaliações em nossas escolas e universidades! Estou ciente que essa é uma antiga discussão e tenho a certeza que há muitos professores que se dizerm "modernos", e suas avaliações são "diagnósticas". Mas na prática é fácil perceber que somente o discurso é "moderno". Como é possível quantificar o aprendizado?! Será que uma nota de 0 a 10 é suficiente?! Pior do que somente quantificar, é fazer essa medição através de uma PROVA...

Poucos professores são capazes de avaliar um aluno pelo que ele progrediu de um determinado ponto até o conhecimento gerado. Daí realiza-se uma PROVA UNIFORME para toda uma turma de 30 ou até 40 alunos e espera-se que TODOS possam responder todas as questões de forma UNIFORME. Isso realmente é bestializar todo o processo de aprendizado que um ser humano passa por toda a sua vida escolar. Além disso vai gerando uma série de prejuízos aos alunos ditos "mais fraquinhos", que são quase irreparáveis. Também prejudica aos "mais inteligentes", porque na verdade esses alunos aprendem a realizar uma boa PROVA, que nao siginifica que aprenderam o que foi discutido e trabalhado no período antecessor.

Não tenho a fórmula para resolver essa equação e sei que existem muitas teorias apontando para uma melhor forma de avaliação. A certeza que tenho é que enquanto não mudarem radicalmente as regras para o acesso às universidades, a escola continuará a "peneirar o joio do trigo", entregando o "trigo" ao ensino superior e o "joio" à marginalidade. Leia-se joio e trigo como apenas metáforas, pois perante a escola todos deveriam ser iguais e com as mesmas oportunidades.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

LIED - Odette Penna Muniz - 1º Semestre de 2010.

Olá a todos,

este vídeo que mostra um pouco do trabalho realizado utilizando o LIED no Colégio Odette Penna Muniz, em Nova Friburgo-RJ.



Até mais!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

O que é bullying?

Bullying é uma situação que se caracteriza por atos agressivos verbais ou físicos de maneira repetitiva por parte de um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo inglês refere-se ao verbo "ameaçar, intimidar".
Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas. E, não adianta, todo ambiente escolar pode ter esse problema. "A escola que afirma não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando sua existência", diz o médico pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), que estuda o problema há nove anos.
Segundo o médico, o papel da escola começa em admitir que é um local passível de bullying, informar professores e alunos sobre o que é e deixar claro que o estabelecimento não admitirá a prática - prevenir é o melhor remédio. O papel dos professores também é fundamental. "Há uma série de atividades que podem ser feitas em sala de aula para falar desse problema com os alunos. Pode ser tema de redação, de pesquisa, teatro etc. É só usar a criatividade para tratar do assunto", diz.
O papel do professor também passa por identificar os atores do bullying - agressores e vítimas. "O agressor não é assim apenas na escola. Normalmente ele tem uma relação familiar onde tudo se revolve pela violência verbal ou física e ele reproduz o que vê no ambiente escolar", explica o especialista. Já a vítima costuma ser uma criança com baixa autoestima e retraída tanto na escola quanto no lar. "Por essas características, é difícil esse jovem conseguir reagir", afirma Lauro. Aí é que entra a questão da repetição no bullying, pois se o aluno reage, a tendência é que a provocação cesse.
Claro que não se pode banir as brincadeiras entre colegas no ambiente escolar. O que a escola precisa é distinguir o limiar entre uma piada aceitável e uma agressão. "Isso não é tão difícil como parece. Basta que o professor se coloque no lugar da vítima. O apelido é engraçado? Mas como eu me sentiria se fosse chamado assim?", orienta o médico. Ao perceber o bullying, o professor deve corrigir o aluno. E em casos de violência física, a escola deve tomar as medidas devidas, sempre envolvendo os pais.
O médico pediatra lembra que só a escola não consegue resolver o problema, mas é normalmente nesse ambiente que se demonstram os primeiros sinais de um agressor. "A tendência é que ele seja assim por toda a vida a menos que seja tratado", diz. Uma das peças fundamentais é que este jovem tenha exemplos a seguir de pessoas que não resolvam as situações com violência - e quem melhor que o professor para isso? No entanto, o mestre não pode tomar toda a responsabilidade para si. "Bullying só se resolve com o envolvimento de toda a escola - direção, docentes e alunos - e a família", afirma o pediatra.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/bullying-escola-494973.shtml

terça-feira, 29 de junho de 2010

Professor X Inovação: uma batalha perdida?

Por profjc


Há duas décadas atrás havia uma pergunta bastante frequente quando se falava em computadores e novas tecnologias: “será que um dia os computadores vão substituir os professores?”. Era o início da chegada dos computadores de forma massiva e, assim como ocorreu com o surgimento do rádio, e depois da televisão, do videocassete e tantas outras inovações, eram muitas as dúvidas sobre a possibilidade do professor perder a sua “função” e vir a ser substituído por uma dessas maquinetas. Mas uma coisa era tida como certa por quase todos: apesar das dúvidas, havia no fundo a certeza de que o professor jamais seria substituído por nenhuma máquina ou sistema tecnológico.
Estávamos errados! O tempo passou e, de fato, o professor daqueles tempos perdeu mesmo sua “função” para o computador e para as novas tecnologias de informação e comunicação que foram surgindo. Ainda temos professores nas escolas, e continuaremos a tê-los por muito tempo (pelo menos pelo tempo que durar a escola formal), mas a “função” que esse professor tinha há 20 anos atrás já amarelou e se apagou como as fotos antigas, e hoje já pode ser dispensada.
Alguns professores mudaram sua forma de atuação e “evoluíram junto com a sociedade”, mas aquele professor cuja metodologia de hoje é a mesma de 20 anos atrás, esse já pode ser substituído pelos computadores com grande vantagem para o aluno e para a sociedade. Dito dessa forma pode até parecer cruel demais, ou mesmo um “exagero”, mas essa é a dura realidade que vemos nas escolas reais.
Há 20 anos atrás a escola era essencialmente conteudista, propedêutica, excludente, hierárquica e mecanicista. O professor era uma figura adaptada a seu tempo, porque a escola de então tinha as mesmas características fundamentais da escola de quando ele, professor, esteve sentado em seus bancos, e de quando seus professores a frequentaram. Na verdade, a escola como instituição formal de ensino, e o professor, como figura central no processo de ensino e aprendizagem, tem mantida suas características principais desde que foi trazida da Europa pelos jesuítas, ainda no século XVI.
Eu aprendi a ser professor com os meus professores. Os meus professores aprenderam com os professores deles, que aprenderam com os professores deles, que aprenderam… E a regressão continua quase “ad infinitum“. Professores não aprendem a ser professores apenas na universidade, em cursos de pedagogia ou licenciaturas, ou lendo “teorias educacionais”. Professores aprendem a ser professores com todos os seus próprios professores, desde a primeira série escolar até o último ano da faculdade (ou da pós-graduação). Professores reproduzem não apenas conhecimentos curriculares, mas também técnicas, comportamentos, atitudes e ideologias que assimilaram durante sua formação. Professores são, essencialmente, réplicas ligeiramente modificadas de outros professores. E, se não fosse assim, como teriam se tornado em professores?
É certo que com o passar de muitos anos o professor vai adquirindo sua própria personalidade pedagógica, da mesma forma que adquire sua personalidade individual, em uma eterna luta para superar aquilo que ele mesmo julgava falho nos modelos de professores que ele teve quando era aluno. Mas, se por um lado essa é uma atitude consciente do professor que busca sua identidade própria, por outro, há milhares de comportamentos inconscientes que apenas reproduzem os modelos que ele teve durante sua própria formação. O professor que não toma consciência da necessidade de mudar sempre, este acaba não mudando quase nunca.
O que nós, professores, fazemos hoje de forma diferente da maneira como nossos professores fizeram a seu tempo? O que podemos julgar inovador, moderno, ajustado aos novos tempos e benéfico para nossos alunos? Quantos somos realmente “originais”? Nossos alunos são diferentes a cada ano, o mundo é diferente a cada novo dia, e nossa escola? E nós, professores?
A arquitetura dos prédios escolares, a disposição das salas de aula, o quadro negro (ou branco, ou verde, pouco importa), o giz, a caderneta, o caderno de anotações, as provas e a forma de avaliação, os conteúdos curriculares, a dinâmica das aulas, as cadeiras enfileiradas, a relação hierárquica com os alunos…. O que mudou na escola? O que mudou em nossas práticas pedagógicas, em relação aos nossos próprios professores?
Para alguns de nós, professores, há uma percepção clara de que muita coisa mudou. Mas mudou no mundo, não necessariamente em nós mesmos. Vemos uma escola complexa, alunos complexos, uma sociedade complexa, uma tecnologia complexa… Mas não nos vemos nessa complexidade. Nem sempre queremos ser parte dessa complexidade. Ainda pensamos “simples”, de forma “linear”, somos pautados por exemplos de pensar e agir que foram os únicos que tivemos. Então tudo nos parece estranho e complexo. Por isso tendemos a julgar que tudo piorou: porque não compreendemos, e porque tememos e desgostamos de tudo aquilo que não somos capazes de compreender.
É nesse contexto que “perdemos nossa função”. A escola atual, os alunos atuais, o mundo atual e suas múltiplas complexidades já não precisam mais de um professor “simples”, “linear” e limitado a reproduzir apenas aquilo que já foi reproduzido nele mesmo por seus próprios professores. Devemos muito aos nossos professores, sem dúvida, mas devemos mais ainda aos nossos alunos. Nossos professores estavam certos, ao tempo deles, e nossos alunos estão certos agora, no tempo que a eles pertence. O erro, que muitas vezes dói em nós ao ser percebido, a ponto de fazermos tudo para não percebê-lo, é que muitos de nós ainda lecionamos como nossos pais, avós e bisavós pedagógicos.
O computador e as novas tecnologias não poderão nunca substituir o professor como figura central do processo de ensino e aprendizagem, mas certamente já pode exercer a “função” que muitos professores exerciam há 20 anos atrás e que alguns de nós ainda tenta exercer hoje: “servir de depósito de informações”. A internet é, com certeza, um repositório de informações e respostas prontas muito maior do que qualquer professor individualmente.
Se pudéssemos traduzir o pensamento que nossos alunos expressam em suas atitudes de pouco caso, desinteresse e mesmo de desilusão com a escola, estabelecendo um paralelo entre o que fomos, nós professores, e o que são eles, os nossos alunos de hoje, talvez encontrássemos algo como: “Já não precisamos de professores que apenas tragam as informações para nós, o Google é mais rápido e eficaz nessa função. Não precisamos mais de lousa, ou mesmo de livros, para apenas copiar textos e depois reproduzir em provas e trabalhos, pois um simples CTRL+C seguido de um CTRL+V faz isso por nós. Não podemos ficar 50 minutos oferecendo nossa atenção integral a um professor que faz um monólogo triste sobre um tema que não nos interessa; nós queremos mais ação, mais rapidez, mais objetividade, mais interatividade, mais mobilidade, mais socialização, mais desafios. Já não tememos vocês, professores, e não compreendemos o significado de ‘hierarquia’; não queremos ficar enfileirados o tempo todo e nem presos às nossas cadeiras, ou trancados em nossas salas. Enfim, não queremos ser como vocês foram“.
A opção pelo uso pedagógico dos computadores e das novas tecnologias não é, e jamais deve ser entendida como, simplesmente “uma nova maneira de maquiar velhas práticas educacionais”, mas sim uma opção ideológica por romper com essas práticas. Não se pode pensar no uso das novas tecnologias sem pensarmos na mobilidade da informação, mas também, na mobilidade dos alunos. Não se pode pensar no uso dos computadores e da internet sem termos em mente que eles implicam em novas dinâmicas de aula, novas abordagens curriculares e novos currículos, novas práticas de ensino, uma nova didática e novas regras de convivência social no ambiente da escola.
As TICs não cabem no espaço pedagógico reduzido e pobre da velha escola, elas precisam de uma nova escola, de um novo professor. Talvez por isso seu uso tenha sido um fracasso em muitas escolas. As TICs e os alunos já vivem uma sinergia natural fora dos muros da escola; não se pode inseri-las na escola apenas como uma muleta para uma pedagogia capenga. A escola tornou-se uma ilha de exclusão, um museu pedagógico de velharias didáticas. E esta ilha está afundando rapidamente no meio do oceano das novas tecnologias, novas metodologias de aprendizagem e novas práticas didáticas.
O professor que atua hoje como atuava há 20 anos atrás já perdeu a batalha contra as “modernizações” e já pode ser considerado um dinossauro pedagógico em extinção. Tudo o que ele pode fazer por seus alunos é ensinar história: a história de como éramos quando o mundo era muito diferente do que é hoje e ainda mais diferente do que será quando seus alunos já estiverem fora da escola formal. Qualquer computador conectado à internet pode dar mais oportunidades de aprendizagem ao aluno atual do que esse professor.
A causa primeira que levou esse professor ultrapassado a perder a batalha que todos pensávamos ser imperdível, a ponto de poder ser substituído por máquinas que não pensam, não foi apenas o descaso para com as novas tecnologias digitais, a preguiça que o impediu de continuar aprendendo sempre, ou toda a lista de dificuldades que esse mesmo professor aponta como razões para seu fracasso. O que tornou esse professor ultrapassado foi a falta da modernização de sua tecnologia educacional. As TICs podem não ser a solução para os problemas desse professor, mas certamente são parte importante dos problemas que ele não soube enfrentar.
Fonte: http://professordigital.wordpress.com/2010/06/10/professor-x-inovacao-uma-batalha-perdida/
http://nteitaperuna.blogspot.com/2010/06/professor-x-inovacao-uma-batalha.html

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Pela web, projeto capacita professores ao mundo digital.

Aulas gratuitas estão disponíveis para qualquer professor do Brasil.
 
Links desta matéria:
Projeto Elementos

Portal do Professor



Cada vez mais, PCs estão invadindo as salas de aula. O difícil tem sido os professores acompanharem o ritmo dos alunos, que já nascem com as mãos no teclado e com os olhos nos monitores. Por isso, a Intel tem um projeto mundial que pretende ajudar os professores a utilizar melhor a informática no seu dia-a-dia, e transformar o PC em um instrumento fundamental no processo de aprendizagem.

“Em um primeiro momento é pensar como é que eu consigo adicionar elementos de tecnologia na sala de aula e aí ela vira não necessariamente a sala de aula física. Adicionar esses elementos à sala de aula, para que ele possa trabalhar junto com os alunos para que eles possam construir o conhecimento, ou de matemática, ou de português, ou de física, ou dos três juntos. Que é uma proposta, digamos, mais moderna”, diz Rubem Saldanha, Gerente de Educação da Intel

O Projeto Elementos foi lançado no início do ano na versão em inglês. Agora, quatro meses depois, chega por aqui na versão em português. E não foi só a tradução de algumas adaptações para a realidade brasileira que fizeram parte do processo.

“A gente trabalha com professores locais aqui de universidade, estudantes de doutorado na área de educação e tecnologia para que eles possam fazer adaptações inclusive nos parâmetros curriculares nacionais, que é o nosso guia na área de educação”, explica Rubem Saldanha, Gerente de Educação da Intel

São 5 módulos, cada um com 16 horas. E as aulas online e gratuitas estão disponíveis para qualquer professor do Brasil, tanto no Portal do Professor do MEC quanto no site da Intel. Para fazer parte, basta se cadastrar e seguir os passos na tela. Quer saber os links? Então acesse os endereços que publicamos no início do texto!

Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/jovem/central_de_videos/pela-web-projeto-capacita-professores-ao-mundo-digital/12416/m_intel

terça-feira, 22 de junho de 2010

Web 2.0 - The machine is us!

No início da construção do meu conhecimento sobre informática educativa, eu tinha muitas dúvidas e imaginava o uso do computador somente de maneira instrucional. No decorrer dos vários cursos que eu fiz (e ainda faço), descobri um leque de possibilidades.Vale frisar que estes cursos em sua maioria, são na modalidade à distância. A Web 2.0 foi e é para mim a propulsora na busca de novas formas de aprender, e este vídeo Web 2.0 - A máquina somos nós, me faz refletir no futuro da educação.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Tecnologia nas escolas: giz e quadro negro não têm mais vez!



Uma sala de aula como essa, com um laptop para cada aluno,  ainda é  realidade distante da maioria das escolas do Brasil. O índice de inclusão digital do país é baixo, e segundo dados da última  Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios realizada pelo IBGE, mais de 100 milhões de pessoas acima dos dez anos de idade nem sequer têm acesso à web. Isso representa mais da metade dos brasileiros com essa idade. Mas as novidades para o setor educacional não param de surgir e embora o nosso  sistema ainda seja bastante atrasado em termos de tecnologia, as iniciativas mostram que há uma preocupação constante nessa área.

Um dos destaques são as carteiras de aula informatizadas. O hardware fixado à cadeira é uma forma de garantir a segurança e previne roubos dos computadores usados em sala de aula. E quando dobrado, o móvel volta a ser uma carteira normal, ocupando bem menos espaço.

“Essa carteira ela usa um equipamento interno que seria a parte do computador que se chama “Teen Claint”, esse equipamento não tem como ser utilizado na casa. Vamos supor que acontecesse de alguém assaltar a escola e querer levar esse equipamento para a casa, ele só funciona em rede, então quem roubou isso não vai ter uma rede para usar isso fora da sala de aula, ou seja, ela só tem utilidade mesmo em sala de aula”, explica Maurício Oppitz, Diretor da Opptis Soluções Tecnológicas.

A estrutura do equipamento também é adaptada para o uso de portadores de deficiência física. E ainda com a ideia de inclusão, um sistema conecta a lousa digital a um tablet e permite que o professor passe as informações aos alunos de onde ele estiver.

“Por um desafio de um cliente, nós acabamos migrando para uma linha de produtos para pessoas com necessidades especiais, onde houve o surgimento da carteira informatizada para cadeirante, então, essa carteira tem uma regulagem de altura, tem um espaço para a entrada do cadeirante, então ele consegue ficar tranqüilo e ergonomicamente correto junto à carteira. Da lousa digital, a gente tem o tablet também, que foi uma intenção de trazer o professor cadeirante para a sala de aula. Então, o professor pode andar por toda a sala e com esse tablet ele pode retornar a atividade de professor”, diz Nuno Berte, Gerente de Vendas da Oppitz Soluções Tecnológicas.

Um item que promete deixar para trás o tradicional sistema de lousa e giz e tem se desenvolvido cada vez mais são as lousas digitais. Esse software de realidade 3D, por exemplo, mostra com precisão detalhes do corpo humano e do sistema solar. E os professores garantem: isso ajuda muito no aprendizado.

E já pensou em fazer um curso e receber o comprovante da conclusão na mesma hora, já com a sua foto tirada na formatura? Os certificados digitais, além de garantirem a autenticidade do material por usarem o mesmo sistema de impressão das notas de dinheiro e passaportes possibilitam que o estudante receba o documento instantaneamente. Basta que ele tire uma foto e forneça sua impressão digital .

“Alí você faz a captura de quem você desejar e você faz a impressão do certificado com o papel de segurança na hora. Então, o aluno sai com o certificado da colação de grau, no mesmo dia. A gente faz a coleta dos dados na hora e faz a impressão do papel de segurança, na hora”, explica Sérgio Ricardo Medeiros, Gerente Nacional de Vendas da Thomas Greg & Sons

Essas novidades são só uma amostra dos desenvolvimentos tecnológicos que devem invadir as salas de aula nos próximos anos. Em nosso site você encontra uma série de matérias que falam sobre tecnologia aplicada à educação. Corra lá, faça uma busca em nosso acervo e fique por dentro do assunto! E aproveite para conhecer, também, o projeto Elementos. Trata-se de um curso gratuito via Internet, para preparar os professores para saber como lidar com a tecnologia na sala de aula.

Fonte: www.olhardigital.com.br, acessado em 16/06/2010 às 10:48.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Em que momento matamos os pequenos cientistas?


Escrito em abril 13, 2010 11:00 AM, por Breno Alves Guimarães de Souza

Trabalho em uma empresa que produz material didático de ciências para alunos do ensino fundamental. Esse material consiste de livros para cada série e um conjunto de componentes que serão utilizados na parte prática. Mas o importante é que este projeto está sendo implementados em escolas municipais e, com isso, tenho acompanhado algumas unidades escolares para ajudar nessa implementação.

Em algumas vistas, observamos aulas dadas pelos professores. Assim, podemos dar um retorno sobre possíveis intervenções que ajudam no andamento do conteúdo a ser dado. E foi em uma destas visitas que tive uma linda surpresa. A aula era dada para o 3° ano (antiga 2° série do primário) e tinha como tema tipos de solo. Na abertura da aula, os alunos fazem uma lista do que eles acreditam que podem encontrar quando analisarem uma amostra de solo e, em seguida, eles analisam (com o auxílio de uma lupa) uma amostra de terra de jardim. Eles viajam no que podem (ou desejam: escorpião, cobras...) encontrar no solo e, depois, são confrontados com o que realmente encontram.

No decorrer do prática, a professora perguntou: o que um cientista faz? Isto porque ela queria ver se os alunos conseguiriam refletir sobre as atividades que eles próprios realizaram. Eles pensaram sobre um assunto, fizeram hipóteses do que e do por quê poderiam encontrar no solo, analisam uma amostra e, finalizando, confrontavam com o que eles encontraram. Neste momento, uma aluna, no alto dos seus 10 anos de idade, responde a professora:

"Poxa professora, o cientista observa uma coisa, pensa sobre ela, depois
ele faz uma experiência. Aí ele confirma ou não o que tinha imaginado!"

Isso mesmo! 10 ANOS DE IDADE! De uma escola MUNICIPAL do Rio de Janeiro. Ela consegue descrever, simplificadamente, as etapas do pensamento científico. Coisa que alguns estudantes universitários, mestrando, doutorandos e professores universitários já esqueceram ou não são capazes de refletir sobre isso. Mas em que momento isso se perde? Qual caminho, entre essa garotinha de 10 anos e um pesquisador, é trilhado para que se perca essa reflexão?

Será que é um ensino fundamental que mata a criatividade de qualquer criança, tentando encaixá-las em moldes do que o mundo "corporativo" precisa? Ou será que um ensino médio adestrador para o vestibular (fórmulas, musiquinhas para decorar conteúdos simulados e outros dispositivos empobrecedores de gênios)? Ou será uma universidade distante do que a sociedade necessita da carreira (por exemplo, uma Biologia voltada para pesquisa acadêmica, enquanto os biólogos perdem espaço para engenheiros ambientais nas indústrias)? Ou uma pós-graduação preocupada somente em publicar artigos em revistas internacionais, renegando problemas nacionais para se encaixarem no assunto da "MODA" e conseguir mais um trofeuzinho no Lattes?

De onde saímos? Para onde vamos?
Isso me preocupa. Matamos milhares de mentes criativas todos os dias. Nosso sistema de ensino baseado em um professor palestrante cuspindo giz nos seus alunos é cruel. Nosso sistema de avaliação de pesquisadores é injusto. Sim, mas e aí? O que podemos fazer? Seremos marginais do status quo? Acredito que não, mas temos o dever de mostrar o outro lado. Estudar é interessante, alunos não são ignorantes (eles tem muito a dizer, mesmo os menores), passar no vestibular é importante, mas não viremos robôs e pesquisar é uma arte, mas querer ver cifrões como fim dos projetos é maluquice. Que discutamos, que reflitamos e que sejamos encorajados a isso por nossos professores e orientadores.

Mas aí que é o problema, pois se os que nos educam foram também educados dessa forma? É necessário a quebra de um paradigma educacional centenário e isso requer revolucionários de natureza dentro do sistema. Precisamos formar esses revolucionários, professores formando alunos críticos, orientadores formando pesquisadores críticos, em suma, cidadãos críticos formando cidadãos críticos. Procure pessoas assim, formem seu coletivo, se ajudem e fujam dos retrógrados, conformistas e pessimista. Pois como já dizia o poeta: Isso tem que começar em algum lugar, isso tem que começar em algum momento, que melhor lugar que aqui, que melhor momento que agora! (quero ver quem descobre o autor desse pensamento!) Pois senão, não tem como fugir:

Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo, tudo,
Tudo o que fizemos
Nós ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Como os nossos pais...

Belchior



quarta-feira, 28 de abril de 2010

Número de falsos antivírus cresce, diz relatório do Google

LONDRES (28/04/2010) - Falso software antivírus está se tornando um problema cada vez mais comum na internet, com seus criadores usando métodos engenhosos para enganar os usuários e convencê-los a instalar os programas, de acordo com um novo relatório divulgado pelo Google.

A empresa conduziu um estudo ao longo de 13 meses que analisou cerca de 240 milhões de páginas web, e descobriu que 11 mil domínios estavam envolvidos na distribuição de flaso software antivírus. No total, este tipo de programa representa 15% do software malicioso na internet.

Há milhares de versões de falso software antivírus, mas todos funcionam com base na premissa de alertar os usuários de que seu computador está infectado com malware. O usuário é então convencido a comprar o software, que muitas vezes parece algo legítimo, mas simplesmente não funciona.

"Sites de falso software antivírus mais recentes estão usando código JavaScript complexo para imitar o visual e comportamento da interface de usuário do Windows", de acordo com o relatório do Google. "Em alguns casos, o software é capaz de detectar a versão do sistema operacional em uso na máquina do usuário e ajustar sua interface para que fique com aparência similar".

Os sites perguntam se o usuário quer limpar sua máquina, o que causa o download do falso software. Em vez de se disseminar usando vulnerabilidades no computador da vítima, os programas se espalham através de técnicas de engenharia social, diz o Google.

Os golpistas por trás do falso software antivírus frequentemente usam publicidade online atrelada a palavras-chave populares, embora o Google diga que filtra as URLs anunciadas para se livrar de endereços maliciosos.

O Google coloca estes domínios em uma "lista negra" e avisa seus usuários, mas os desenvolvedores de falso software antivírus trocam os domínios que hospedam seus programas cada vez mais rápido, para evitar o bloqueio.

Um domínio hospedando falso software antivirus era capaz de servir conteúdo por até 100 horas em abril de 2009, disse o Google. Mas este número caiu para menos de 10 horas em setembro de 2009, e menos de uma hora em janeiro deste ano.

"Esta tendência aponta para a rotação de domínios, uma técnica que permite aos malfeitores enviar tráfego para um número fixo de endereços IP através de múltiplos domínios", diz o relatório. "Tipicamente isto é conseguido configurando um número de domínios de fachada, seja como sites dedicados ou infectando sites legítimos, que redirecionam os navegadores para um intermediário sob controle dos criminosos".

O Google também descobriu que fabricantes legítimos de antivírus estavam tendo mais problemas para identificar os falsos programas devido a um elevado nível de "polimorfismo", uma técnica utilizada para fazer com que um aplicativo pareça ser único e evitar ferramentas de busca por malware.

Falsos programas antivírus não escapam da mira das entidades regulamentadoras. Após uma reclamação da Federal Trade Comission (FTC), uma corte distrital nos EUA ordenou duas empresas e seis pessoas a parar a venda de falsos produtos de segurança como WinFixer, WinAntivirus, DriveCleaner, ErrorSafe e XP Antivirus.

Como parte do caso, a FTC impôs uma multa de US$ 1.9 milhões a James Reno e sua empresa de hospedagem na web, a Bytehosting Internet Service de Ohio. Posteriormente, o valor foi reduzido para US$ 116.697 em junho de 2009.

Créditos: PC World
http://pcworld.uol.com.br/noticias/2010/04/28/numero-de-falsos-antivirus-cresce-diz-relatorio-do-google/

segunda-feira, 26 de abril de 2010

A história da Internet em um container.

Conhece o site Archive.org? Ele é uma espécie de máquina do tempo, biblioteca e cemitério da Internet, tudo num mesmo lugar. Nele, você consegue saber o layout e as informações publicadas em todos os sites da internet em alguma data do passado, inclusive a primeira versão do Olhar Digital, olha lá!

Recentemente, a SUN patrocinou a hospedagem desse site e hospedou todos os seus servidores dentro de um único container. Agora, toda a história da internet está guardada em uma única caixa. Confira!




Fonte: www.olhardigital.com.br

De onde vem? A Energia Elétrica.

Série da TV Escola que explica de uma forma bem dinâmica diversas curiosidades científicas.